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De volta ao lar: foco em investimentos residenciais deve continuar pós-pandemia

Foto: Daniel Zimmermann

A conexão das pessoas com suas próprias residências pode ser considerado um ponto positivo em meio a um momento tão difícil quanto o do último ano.

Uma pesquisa divulgada pelo Google Brasil mostrou que, entre 1 mil consumidores brasileiros de diferentes rendas, regiões e perfis sociais, 57% devem manter a casa como prioridade de investimentos após o fim do cenário atual.

Buscas por produtos para o lar seguem em alta. No setor imobiliário, as pesquisas também estão aquecidas: consultas online por imóveis subiram 23% no primeiro semestre do ano.

Foto: Daniel Zimmermann

Esse novo momento pode ser sentido por negócios do segmento, como o hub de serviços online Imóveis-SC, que teve mais de 1 milhão de usuários acessando a plataforma nos primeiros seis meses deste ano, o que representa o dobro do volume em relação ao mesmo período do ano passado.

“A rotina que mantínhamos antes da pandemia nos fazia ser praticamente turistas em nossa própria casa, passando o dia todo fora e chegando só pra dormir. A situação mudou para quase todos, agora não basta apenas ter uma casa, mas sim se sentir em casa. Esse é um vínculo que acredito que não vai terminar após a pandemia”, confessa Juliano Depiné, CEO da empresa.

Palavras relacionadas ao mercado imobiliário tiveram até 93% de alta de busca no Google nos primeiros seis meses do ano, em relação ao mesmo período do último ano.

“Há um movimento de descentralização causado pela adesão de várias empresas ao trabalho remoto, então a proximidade com o trabalho não é mais uma questão levada em conta por muitos. Por outro lado, o aluguel mais elevado de imóveis nos grandes centros também pesou no bolso de brasileiros que acabaram perdendo fontes de renda”, complementa o empresário.

Foto: Daniel Zimmermann

Gilbert Serpa, da Serpa Incorporadora,  revela que os interesses dos moradores mudaram conforme o avanço da situação da saúde no país:

“Varandas eram itens bastante buscados no início da pandemia, ao passo que, com o avanço da vacinação e diminuição de restrições sanitárias, salão de festas e ambientes de uso comuns, como espaços pets, brinquedoteca e áreas de lazer são itens de alto interesse hoje. Assim como as imobiliárias, também percebemos o desejo dos consumidores de ter mais qualidade de vida, por isso buscam morar em locais mais seguros e tranquilos. A adesão ao home office também criou clientes mais criteriosos, ampliando suas pesquisas ao comprar um imóvel”.

Foto: Daniel Zimmermann

Já para Adriana Bombassaro, da FastBuilt, startup especializada em soluções de automação para a construção civil, segurança, conforto e privacidade são requisitos cada vez mais comuns, além de espaços maiores para adequar o home office, que devem ser incluídos na experiência do cliente:

“São vários fatores que o morador está levando em consideração hoje. Local e preço contam sim, mas outros fatores como a estrutura do imóvel, possibilidades de atendimento pós-obra, facilidades tecnológicas também vem entrando para a lista de requisitos buscados pelos consumidores. Nosso papel é tornar possível o desejo do cliente da melhor forma possível, utilizando a Inteligência Artificial, manual do proprietário e informações da obra disponibilizadas para o cliente”.

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