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Pagamento com rosto expande ao redor do mundo

Foto: divulgação

Criada nos anos 1960, a tecnologia que usa computadores e algoritmos para reconhecer rostos humanos ganhou escala há pelo menos uma década, devido ao avanço das redes sociais e da internet.

Hoje, essa solução é usada em algum nível nos filtros do Instagram, no desbloqueio dos celulares e até na identificação em aeroportos.

Nos últimos anos a novidade foi sua aplicação em meios de pagamentos. Nem mesmo os rostos com máscara durante a pandemia freou essa expansão.

No último um ano e meio, 78% dos consumidores do mundo, buscando reduzir o contato físico no ponto de venda, mudaram a forma como pagam as compras e 67% das pequenas empresas adotaram novas tecnologias de pagamento, segundo a pesquisa da Visa. 

Ainda tímido no Brasil, grandes empresas e startups estão moldando a opção para o mercado financeiro e preparando os clientes para uma revolução que tem tudo para acontecer em um piscar de olhos.

Uma delas é a Payface, iniciadora de pagamentos por meio de reconhecimento facial, que hoje opera com foco no ramo de supermercados e farmácias.

Fundada em 2018, o negócio surgiu com o objetivo de reduzir as filas nos estabelecimentos e acelerar o processo de compra.

Percebendo a demora para finalizar o pagamento nos varejos, os cofundadores Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche decidiram transformar esse processo por meio da tecnologia. Com quase três anos de atuação, a fintech já tem operações nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Por que esse pagamento ainda não se popularizou no Brasil? Para Eládio, a resposta está nas poucas empresas que investem nesse tipo de tecnologia:

“Todo novo meio de pagamento demora um certo tempo para ser adotado. Quando foi lançado o NFC, também conhecido como pagamento por aproximação, não eram todas as maquininhas que aceitavam. O reconhecimento facial começou a engatinhar agora, mas a pandemia acelerou muito esse processo. A expectativa de aderência em massa que tínhamos passou de 15 anos para cinco”.

No futuro, o empresário acredita que o uso de reconhecimento biométrico irá crescer em três mercados: financeiro, de e-commerce e de serviços, como delivery de comida, transporte pessoal, entre outros.

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