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5 passos para começar a empreender com propósito

Foto: divulgação

Empreender, no dicionário, refere-se a pôr em execução. Não por acaso, o maior mantra de qualquer empreendedor é o clássico “vai lá e faz”.

Se empreender é colocar em ação uma ideia de solução ou investigar mais a fundo uma oportunidade, como unir a ideia lucrativa com o pensamento de impacto positivo? 

Os negócios com propósito, ou organizações que estão buscando alinhar suas estratégias ao impacto socioambiental positivo, estão ganhando destaque no mercado.

Isso acontece dentro de um contexto em que crescem os debates internacionais que valorizam os negócios e corporações como organismos vivos em relação com outras entidades do mercado.

A head de inovação social da Semente Negócios, empresa de educação empreendedora, Ellen Carbonari, separou algumas dicas que podem auxiliar novos e experientes empreendedores a seguir adiante, seja quem está com uma ideia, pensando em inovar no seu negócio tradicional ou ainda dentro de uma organização já consolidada. 

Saiba o que você quer alcançar

Porque esse negócio existe ou faz sentido existir? Esta reflexão deve estar na base do desenvolvimento de um novo negócio ou no redesenho de todo modelo atual. Para isso, destaca atenção especial ao dia a dia do indivíduo que sofre com o problema:

“Ao empreender, é necessário delimitar com profundidade o problema que se quer resolver e neste processo engajar outros atores – como potenciais clientes, parceiros e investidores, que auxiliem no processo de compreensão do mercado no qual seu negócio está inserido”.

Repense suas crenças sobre dinheiro e prosperidade

É fundamental pensar em negócios que impactam para além do seu cliente final, gerando novas e melhores conexões entre atores.

“Gosto especialmente da definição de prosperidade versus riqueza para auxiliar nessa reflexão”, conta Ellen

Prosperidade é, para além de geração de riqueza para si, ser capaz de estar em um estado de geração de bem-estar (saúde, disposição, vitalidade), bem-viver (realização pessoal, profissional e financeira) e bem-querer (família, amigos, contribuição para a sociedade) para todos.

Este estado mental contribui para pensar em rede, em soluções ampliadas e em como gerar valor compartilhado para toda a cadeia no qual o negócio está inserido. 

O mundo é do tamanho do seu conhecimento

São diversas as habilidades que um empreendedor precisa desenvolver. Assim, estabelecer uma rotina de atenção e difusão, ou seja, momentos de foco e de descontração, de forma alternada, o que permite ao cérebro consolidar as informações absorvidas e produzir insights a partir de conexões não óbvias, é uma estratégia importante para aprender mais e melhor.  

“É importante incorporar na rotina hábitos que tragam novos aprendizados de forma leve e divertida: novos livros, podcasts, masterclasses e conexões com parceiros empreendedores”, pontua.

Faça o essencial de forma bem-feita

Como organizar tantas demandas em uma agenda limitada? Encontre caminhos facilitados e até divertidos para resolver tarefas essenciais.

Uma ideia é ritualizar uma tarefa, agregando a esta sentido para além dela em si, assim é possível atuar em um estado de não esforço, quase meditativo, no qual a mente fica livre de ruídos externos e entra em estado de atenção plena. 

“Compreender quais são as atividades essenciais a serem desenvolvidas nos auxilia a retomar a autonomia sobre nossas agendas, energia e esforços para realizar contribuições exponenciais”, complementa a executiva. 

Saiba onde quer chegar e as ferramentas necessárias

Na medida em que o negócio cresce, os desafios de gestão tendem a ser um gargalo relevante. Uma boa delimitação de quais são seus objetivos e resultados chave a serem atingidos dentro de um ano, e como eles se desdobram em metas trimestrais são essenciais.

“A metodologia de OKRs (Objective and Key Results) auxilia a organizar as pequenas vitórias para que  o objetivo principal seja alcançado”, destaca.

Outras ferramentas facilmente disponíveis podem incrementar o bem-estar da organização e da rotina empreendedora, como calendários compartilhados, ferramentas de comunicação interna de equipes, ferramentas de gestão de tarefas e de gestão do conhecimento. 

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