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O que os profissionais de tecnologia mais disputados no momento buscam em uma vaga

Foto: kintarapong/AdobeStock

“Eu tinha prestado vestibular para zootecnia quando um amigo me falou sobre trabalhar com tecnologia e decidi tentar esse caminho”.

Quando Amanda Rosa, que atualmente é Coordenadora de Desenvolvimento na Involves, saiu do sítio da família no interior do Paraná, ela pouco conhecia sobre a carreira que seguiria anos mais tarde.

Assim como ela, milhares de pessoas trabalham, e vão trabalhar, em áreas do setor de tecnologia que não tinham ouvido falar quando eram adolescentes.

De acordo com estudo realizado pelo Institute For The Future, 85% das atividades profissionais que estarão disponíveis no mercado em 2030 ainda não existem.

O setor de tecnologia é um dos principais responsáveis por essa transformação, com mais de 900 mil pessoas empregadas no Brasil.

Muitas das carreiras são recém conhecidas pelos profissionais, como ciência de dados e engenharia de software.

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Além de proporcionar novas carreiras e experiências, o setor de tecnologia também é um dos que oferecem mais vagas abertas no Brasil.

Segundo estudo da GeekHunter, no ano passado o crescimento foi de 310% no total de oportunidades abertas no setor.

Esse número tende a aumentar, de acordo com dados do Banco Mundial. A perspectiva é que surjam em torno de 420 mil novas vagas até 2024.

Nesse cenário, é importante que as expectativas de empresas e profissionais estejam alinhadas para que a experiência de trabalho seja positiva para ambos.

Um levantamento feito pela consultoria global Robert Half identificou os fatores mais relevantes na hora da contratação e cruzou os dados com as prioridades de profissionais que aplicam para essas vagas.

O estudo revelou que a experiência prévia do candidato (83%), aderência à cultura organizacional (50%) e a expectativa salarial do profissional (38%) são os três fatores mais relevantes para a contratação de uma pessoa para a área de tecnologia.

Se para as empresas a experiência prévia é um fator determinante, para profissionais que atuam no setor, o desenvolvimento que a empresa pode proporcionar é um ponto fundamental na hora de escolher a vaga.

Victor Vargas, Head de Engenharia de Software na Involves, conta que a oportunidade de gerar uma transformação na organização em que atua e a autonomia para escolher as tecnologias usadas foram decisivas para sua entrada na empresa:

“Eu entrei na empresa com a missão de mudar a nossa arquitetura de software, de monolito para microsserviços. A possibilidade de contribuir com esse movimento de mudança me atraiu muito porque é uma oportunidade de reciclagem profissional, de aprender coisas que o mercado está buscando e de fazer isso com autonomia para decidir a melhor forma de gerar essa transformação”.

Em momentos de mudanças significativas na tecnologia dos produtos, como o que está acontecendo na Involves, ele explica que a equipe acaba tendo autonomia para escolher a tecnologia usada no desenvolvimento de cada micro serviço que compõe a arquitetura completa das soluções da empresa. Isso ajuda os profissionais a conhecer e experimentar novas tecnologias, ampliando seu repertório na área.

“No mercado existem novas tecnologias surgindo todos os dias e novas formas de usá-las. Ter essa liberdade para experimentar é bastante desafiador, mas ajuda muito no desenvolvimento, tornando o profissional mais completo”, explica.

FIT CULTURAL É DECISIVO

Além da experiência técnica, o fit cultural é outro ponto importante para profissionais na hora de escolher uma nova empresa para trabalhar.

Para Amanda, a identificação com os valores da empresa foi determinante para a escolha da Involves. Depois de trocar o curso de zootecnia pelo de desenvolvimento de sistemas, ela trabalhou por 5 anos em uma empresa do setor e decidiu buscar novas oportunidades quando entendeu que não compartilhava alguns valores da empresa:

“Eu comecei a trabalhar na Involves em 2019 e lembro que eu fiquei muito encantada com os valores. A empresa entende verdadeiramente que para crescer é preciso ter pessoas comprometidas e que essas pessoas buscam ser valorizadas e reconhecidas. Além disso, eu aprendi muito não só sobre a parte técnica do meu trabalho, mas também sobre feminismo, enfrentamento ao racismo, questões LGBTQIA +, que me ajudaram também no desenvolvimento pessoal”.

Com a popularização do trabalho remoto, acelerada pela pandemia, a possibilidade de contratar pessoas de qualquer lugar do Brasil e do mundo se tornou ainda mais concreta.

Ainda de acordo com o estudo da Robert Half, no setor de tecnologia, apenas 1% da escolha de profissionais para vagas abertas é feita com base na disponibilidade geográfica do candidato.

A Diretora de Pessoas da Involves, Thuany Schultz, conta que o processo seletivo da empresa seguiu essa tendência e está aberto para que pessoas de todo o Brasil se candidatem:

“Hoje nós ainda estamos em modelo totalmente remoto e nosso plano, para quando for seguro, é que as pessoas trabalhem de onde elas quiserem, seja no escritório, em casa, em um coworking. Enfim, onde fizer mais sentido para elas. Por isso, a maioria das vagas que temos abertas no momento não levam em consideração a cidade em que a pessoa está”.

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