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Edtech projeta movimentar R$ 150 milhões em serviços financeiros

Foto: divulgação

Tendência entre startups de diversos segmentos, a “fintechzação” tem sido alternativa para aumentar o escopo de atendimento dessas empresas, além de oferecer soluções financeiras imediatas aos seus clientes. E, em alguns casos, a abertura dessa nova frente de faturamento tem apresentado resultados tão expressivos quanto os do produto principal.

A ClipEscola, desenvolvedora de agendas digitais para escolas do Brasil, é um exemplo: com o ClipPag, assistente financeiro para instituições de ensino, a startup catarinense projeta movimentar mais de R$ 150 milhões em 2021.

Maior plataforma de agenda digital para escolas no Brasil em número de usuários, com 2 milhões de ativos, e presente em 1,6 mil instituições de ensino, tem como foco principal a digitalização de mais de 200 processos, desde serviços básicos de comunicação até o uso de inteligência artificial.

O ClipPag atende ao setor financeiro via gateway, com soluções para recebimento via  boletos, PIX ou cartões de crédito, com cobrança automatizada de mensalidades e taxas, gestão financeira digital e processo de recuperação de inadimplentes.

“Desde 2014, a ClipEscola tem se especializado na transformação digital de escolas, principalmente em processos de comunicação, gestão e marketing, nossos focos principais. E o setor financeiro é um dos que mais apresenta demandas, por tratar-se de uma área com muitas particularidades, além de ser extremamente sensível às instituições de ensino”, destaca o CEO da empresa, Marcos Matias.

Entre março e abril de 2021, somente o ClipPag movimentou aproximadamente R$ 27 milhões. Com tendência de crescimento de 10% ao mês, a projeção é chegar a R$ 150 milhões até o fim do ano.

Auxílio na gestão de inadimplência

Pelo ponto de vista dos clientes, oferecer soluções tecnológicas tem sido alternativa para aplacar as dificuldades financeiras impostas principalmente durante a pandemia.

Segundo a Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), o índice de inadimplência em mensalidades subiu 50% no último ano, chegando a impactar até 15% das matrículas.

Ainda segundo a entidade, das aproximadamente 40 mil escolas particulares do país, 80% são de pequeno e médio porte, com até 300 alunos, e que sentiram mais fortemente a queda em seus faturamentos.

Para o empresário, a digitalização não apenas acelera os processos financeiros, como torna a gestão de cobrança mais eficaz, independentemente do número de alunos atendidos:

“A tecnologia já é uma aliada importante no combate à inadimplência. Além da facilidade de oferecer formas de pagamento dentro do aplicativo, é possível auxiliar as escolas com robôs para  notificações de débitos, alertas de atrasos e renegociações. O essencial é entregar às escolas e aos responsáveis soluções que efetivamente os aproximem e, com isso, poupe tempo e recursos em todo o processo”.

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