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A caminho de um futuro sustentável

Foto: divulgação

Por Júlio Cesar, gerente da Quantum

A geração e o consumo sustentável de energia elétrica estão entre os grandes desafios do futuro. Para avançar na direção certa, é preciso, sem dúvidas, priorizar o investimento em tecnologias que tornarão cidades cada vez mais conectadas e inteligentes. Essa já é a realidade em muitos municípios brasileiros, e em Santa Catarina não é diferente. A cidade de Itá, por exemplo, está apostando na eficiência energética para ajudar o meio ambiente e, de quebra,  dar adeus à iluminação pública precária e de alto custo para os cofres públicos e para o consumidor.

Os 6,4 mil habitantes da cidade de Itá, no Oeste catarinense, já começam a viver essa nova realidade graças ao Programa de Eficiência Energética (PEE) da Celesc, feito em parceria com a Prefeitura. A modernização do sistema de iluminação pública, que tornou o município um dos primeiros em SC com iluminação 100% LED, gerou uma economia de cerca de 50% de energia. A troca das lâmpadas de vapor de mercúrio e sódio por modelos mais eficientes, como as luminárias de tecnologia LED, também reduz o custo de manutenção, polui menos e aumenta a segurança, pois ilumina mais. Neste ano, 24 prédios públicos também terão as lâmpadas substituídas por modelos de LED. A próxima etapa rumo ao futuro prevê a instalação de dois sistemas de geração fotovoltaica em prédios públicos da cidade. Ao final do projeto, o município irá economizar, aproximadamente, R$145 mil por ano nas faturas de energia elétrica, o que representará  uma redução de cerca de 70% na conta. 

Assim como em Itá, a geração de energia solar fotovoltaica vem crescendo no país. Hoje, são mais de 5 mil municípios em todo o território nacional apostando na qualidade e nos benefícios da tecnologia solar fotovoltaica. Principalmente inspirados por uma produção de energia mais limpa e sustentável, que ainda gera mais economia. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a projeção para este ano é de crescimento. O país deve atingir 12,56 gigawatts (GW) de capacidade instalada de projetos de geração de energia solar fotovoltaica, podendo chegar a um aumento de 68% em relação à potência atual. 

Não bastasse o fato de o país ser um dos que mais recebe irradiação solar, ainda sobram incentivos fiscais governamentais e a oferta de novas linhas de financiamento para a aquisição de painéis solares e geradores. Segundo o Ministério de Minas e Energia, até 2029, o Brasil deve começar um processo de mudança da matriz energética e, com isso, a produção de energia solar vai aumentar em quatro vezes. É um caminho sem volta: os grandes projetos de usinas fotovoltaicas que devem ser instalados nos próximos anos no Brasil farão com que o país perceba, cada vez mais, a energia solar como a melhor substituta para as hidrelétricas (atualmente, a maior matriz brasileira). O futuro promete menos poluição e mais eficiência.

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