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Liderança e tecnologia: uma união inevitável para construir o futuro

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Foto: divulgação

A disrupção causada pela pandemia acelerou os processos de transformação digital em curso. Em muitos setores, pesquisas indicam que o avanço previsto para 5 anos foi alcançado apenas em 2020, por força da necessidade.

Os líderes sofreram duras provas durante o último ano, e isso vai continuar. Apesar da tendência natural se voltar ao que é conhecido e até às antigas práticas, é preciso evitar a todo custo essa acomodação. 

Com o cenário macroeconômico ainda sendo uma incógnita, as empresas que vão manter as vantagens obtidas durante a pandemia serão as que conseguirem evoluir do modo de sobrevivência para uma nova forma de liderança, incorporando a tecnologia em todos os estágios de desenvolvimento das pessoas, das relações com os clientes, do desenvolvimento de propostas de valor e do funcionamento da empresa. Mas isso não é suficiente.

É preciso também abraçar uma nova mentalidade de liderança tecnológica para formar um futuro melhor para cada empresa e para o mercado como um todo. Para isso acontecer, todo líder tem que se enxergar como um líder de tecnologia. 

O que fica cada vez mais claro é que, a partir de agora, não haverá liderança sem liderança tecnológica. Para uma empresa liderar qualquer segmento a partir de agora, terá que dominar todas, ou a maioria das tecnologias inerentes ao seu segmento de atuação, e utilizá-las para gerar diferenciais competitivos.

Isso porque a competição está vindo de todas as frentes, de todos os mercados, de plataformas e bases tecnológicas antes não mapeadas, e a transformação do comportamento dos clientes desde o momento da compra, e na relação com outras empresas, do mesmo segmento ou não, impactam fortemente na percepção que tem na relação com determinada empresa de determinado segmento. 

A mudança de mentalidade para a viabilização de uma transformação digital é fundamental que seja disseminada em todos os níveis da organização, independente do seu porte e da atividade desenvolvida, para que sejam implementadas as melhorias de processos necessários para que se crie um fluxo de inovação compatível com as novas demandas que o atual cenário incerto exige. E a incerteza só tende a aumentar. 

Com isso, os líderes precisam evitar a passividade a todo custo nas empresas e abraçar a nova atitude de sobrevivência que foi gerada durante a pandemia, para torná-la em algo ainda mais construtivo e poderem, efetivamente, guiar seu time na direção da construção de um novo futuro.

Objetivo é dominar os elementos para a construção desse futuro, utilizando tecnologias, sejam elas inteligência artificial, automatização de processos, digitalização de atividades, etc, para construir esse futuro.

Se a sua empresa não fizer essa transformação de atitudes, outra empresa do seu segmento fará. É essa mentalidade vai criar as novas marcas líderes de mercado. 

DEMOCRATIZAÇÃO DA TECNOLOGIA

Uma grande tendência, que é irreversível, é o acesso cada vez maior das pessoas às novas tecnologias. A democratização tecnológica. Novos dispositivos e softwares tornarão muito mais fáceis para qualquer pessoa realizar muitas tarefas que antes demandavam horas e horas de treinamento específico.

A facilidade e o poder que o uso das mídias sociais colocam na mão das pessoas deve se espalhar para todos os setores e atividades em que haja interação humana. 

Tecnologias como processamento natural de linguagem, plataformas de low-code e automação de robótica de processos são exemplos de como a inteligência artificial pode auxiliar a resolver essa grande necessidade do mercado. 

A democratização da tecnologia ajuda as pessoas a otimizarem seu trabalho e a resolver pontos de dor nas suas atividades por conta própria. Um poder ainda maior pode ficar acessível para quem trabalha e para quem consome, despertando novas formas de gerar interações, soluções e valor real para os envolvidos. 

Mas isso ainda é mais fácil de falar do que de fazer. Isso envolverá investimento de tempo, dinheiro e capital humano para desenvolver as plataformas de base, com as tecnologias necessárias, para construir os ambientes de interação que vão empoderar a nova geração de profissionais. 

É uma grande oportunidade para as empresas que incluírem essa estratégia em seus planos de transformação digital. Isso pode revolucionar a maneira como as pessoas trabalham na empresa e gerar vantagens competitivas e enormes para quem sair na frente. Mas é preciso acelerar o passo na direção certa.

As empresas que conseguirem efetivamente unir a mentalidade de liderança tecnológica com a capacidade de permear a tecnologia em todas as etapas, processo e nos pontos de contato das pessoas com as marcas, liderarão o mercado do futuro

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Estrategista de marcas, especialista em inovação de marketing e fundador da Nexia Branding.

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