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Não só ideias, mas também crédito

Foto: divulgação

Ao longo dos anos transformei o turismo numa bandeira e tenho a feliz satisfação de poder dizer que hoje consigo mobilizar um exército de seguidores. Acredito piamente que turismo e viagens é um fator primordial para a felicidade humana.

Com a pandemia, finalmente um contingente considerável de habitantes do planeta passou a dar ao turismo um valor que talvez não era dado antes. 

Enfim, nesta bandeira que carrego, é uma dimensão econômica que puxa os demais vagões das demais atividades econômicas, e não ao contrário, como ensinam obsoletos manuais de economia e vetustos economistas. Em resumo: turismo nos faz felizes e é uma alavanca de desenvolvimento mundial. 

Esta é a filosofia e a convicção que nos movem em favor do turismo. Mas, na prática, e muito mais agora que buscamos sair de uma crise sem precedentes, além de palavras e conceitos, o que o turismo precisa é de crédito, em todo o país e, é claro, também em Santa Catarina, onde isso é fundamental e urgente.

Bem antes da pandemia, em setembro de 2019, já vínhamos fazendo isso em São Paulo. O Programa de Crédito Turístico, pioneiro no estado, completou um ano no mês passado, somando a injeção de R$ 1,16 bilhão no turismo. Foram investidos R$ 457 milhões em 172 projetos.

O valor beneficiou secretarias municipais de turismo, empresas da área de alimentação, hotelaria, agências de viagem e ligadas a aviação e eventos. 

Com a evolução da pandemia e seus impactos, o programa foi adaptado e foram concedidos até o momento R$ 707 milhões a 2 mil empresas em 6 meses de quarentena.

No mês passado, o Ministério do Turismo e o Desenvolve SP fecharam parceria para destinação de mais R$ 400 milhões a empresas do setor turístico pelas linhas de crédito do Fundo Geral do Turismo (Fungetur)

Mas fomos além: a Setur/SP e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) oficializaram um acordo de cooperação técnica com foco na retomada econômica das atividades turísticas. A cooperação prevê a doação de US$ 250 mil a serem investidos em três frentes de planejamento estratégico.

Voltando ao começo: é preciso irrigar a economia do turismo para que possamos nos recuperar rapidamente, em todo o país e especialmente em Santa Catarina

Lembrando que, para atingir esse objetivo, não basta dinheiro: é preciso ter projetos sólidos e exequíveis, de curto, médio e longo prazos, e que contemplem uma estratégia estadual com visão harmônica de todas as regiões turísticas catarinenses.

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Secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo.

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