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FACISC analisa decisão do Copom sobre a taxa Selic

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O Comitê de Política Monetária (Copom) se reuniu nos últimos dias 27 e 28 de outubro para decisão sobre a taxa de juros básica da economia brasileira, taxa Selic.

No comunicado, o colegiado optou por manter a taxa em 2,00%. Esta é a segunda reunião seguida que o Copom decide pela manutenção do patamar da taxa após noves decisões por cortes seguidos.

A Facisc analisa com bons olhos tal decisão, pois além de manter a taxa de juros no menor nível da história do país, ela traz alguns efeitos positivos, como por exemplo, a redução do custo do crédito. Como a taxa de juros básica baliza as taxas de juros na economia, ela tem relação direta com o custo do crédito, fundamental na tomada de decisões sobre financiamentos, investimentos, entre outros. É esperado um efeito sobre as condições na captação de recursos por parte das empresas no mercado de crédito brasileiro.

Há também redução do custo da dívida pública, dado que a trajetória da dívida pública depende de três fatores: crescimento econômico, resultados primários que medem o fluxo das contas públicas e por fim, os juros. Sendo que os dois primeiros fatores estão comprometidos, a medida de redução da Selic contribuirá para atenuar o atual e o cenário futuro drástico desenhado para as finanças públicas do país.

Estímulo a atividade econômica

Ao alterar a taxa de juros, há um estímulo tanto na questão do crédito como citado anteriormente, bem como estímulo ao consumo, haja vista que os preços relativos na economia tendem a cair.

Como as condições econômicas no Brasil e no mundo não estão favoráveis, decisões como essa ajudam a atenuar em certo grau a atividade econômica.

Importante frisar que alterações na taxa básica de juros possuem um lapso temporal para que de fato ocorram seus impactos, sobretudo em momentos de grandes volatilidades como esse. Porém ela é positiva, vem em boa hora e é extremamente relevante para a economia brasileira, bem como catarinense.

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