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A fúria arrecadatória e os serviços de terceiro mundo

Por Iberê Condeixa, cirurgião plástico de Joinville.

Alguns assuntos são tão óbvios que não deveriam nos preocupar mais. Assim é a fúria arrecadatória do governo federal, o atual e os anteriores. Da mesma forma que a incompetência administrativa. Juntam-se a estes a corrupção e a desonestidade, e temos um verdadeiro assalto ao bolso do contribuinte. Maiores dificuldades de operar serviços, mais facilidades para os corruptos agirem. Sob o comando do ministro Paulo Guedes, estão dois grandes órgãos, a Receita Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No primeiro, serviços de excelência, principalmente contra a classe média e inferiores, com viés arrecadatório e de punição. Tecnologia de informática de primeira, sempre atualizada para cobrança e punições em tempo recorde. Com a arrecadação eficiente, pôde-se continuar não investindo na sua finalidade principal, infraestrutura, segurança, saúde, educação etc, mas continuar mantendo um estado grande e corrupto.

No segundo, o INSS, serviços de terceiro mundo. Pessoas sendo atendidas com desleixo, desconforto, falta de atenção e até grosseiramente. A vida, ao contrário do dinheiro, sendo tratada da pior forma possível. Privilegiando vergonhosamente o capital, jamais tendo com o povo a dignidade e o respeito que merece.

Como justificar tamanha disparidade? A falácia de “fazer o bolo crescer para dividir depois” já fez mais de trinta anos e não deu em nada. Com o liberalismo sem controle, não vamos a lugar nenhum. Ok como diretriz, mas é preciso que seja acompanhada de critérios e resultados que os nossos compatriotas possam suportar com o menor sofrimento possível.

Que se invista na área social a mesma modernidade que se usou no setor de arrecadação. Brasileiros e brasileiras agradecem.

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