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Banco Central revela que pagamentos digitais estão em ascensão no Brasil

As facilidades criadas pela tecnologia vêm conquistando cada vez mais espaço no Brasil.

Dentre as que estão em ascensão, o pagamento por meios digitais é a que tem mais destaque, de acordo com o Banco Central.

As Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil do ano passado apontam que a utilização de dinheiro físico vem decrescendo no país. Consequentemente, o uso de caixas eletrônicos também.

“As transações por internet banking e mobile banking seguem em tendência de alta, com aumento de 4% e de 17%, respectivamente, em relação ao ano anterior, e corresponderam a 76% do total de transações realizadas em 2019. O número de ATMs em operação, por sua vez, reduziu-se em cerca de 3%, encerrando 2019 em 171.284 terminais”, disse o BC.

CRESCIMENTO FORTE E GRADUAL

No ano passado, o nicho dos cartões revelou taxas de expansão expressivas, sendo que ao fim do mesmo ano havia cerca de 123 milhões de cartões de crédito e 132 milhões de cartões de débito ativos no país.

Esses números representam uma adição de 18% e de 14%, respectivamente, em relação a 2018.

“Na comparação interanual, houve um crescimento de 33% no número de transações com cartão de crédito e de 20% com cartão de débito”, revela o BC. 

Ademais, o percentual de negociações não presenciais, feitas com cartão de débito ou de crédito continuam em ascensão, sendo que as transações com débito aumentaram 1,6%, enquanto as transações de crédito aumentaram 24,3%.

Os meios de negociação online vêm ganhando cada vez mais influência no mundo das operações digitais.

Hoje em dia, efetuar pagamentos de bens e serviços ou apenas adquirir produtos e se divertir é mais simples e seguro, agora é muito mais fácil saber os meios de pagamento dos sites de apostas, por exemplo, que são grandes fontes de entretenimento virtual e no qual podemos aproveitar as facilidades das transações digitais com segurança e proteção.

FAZER DINHEIRO CUSTA MUITO DINHEIRO

O Banco Central também revelou os custos para produzir dinheiro no país, mostrando que a instituição, somente em 2019, gastou mais de R$ 90 bilhões com armazenamento, segurança e transporte de dinheiro.

Então, para reduzir os custos da produção do Real e impulsionar o Brasil para uma economia mais digital, o BC vem propagandeando sistemas como o Open Banking e o PIX.

“Eles serão uma ajuda muito grande também na forma de desintermediar essa necessidade de as pessoas terem dinheiro físico”, destacou o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.

Além disso, de acordo com ele, um novo sistema de pagamento é essencial para o mundo e “que seja ao mesmo tempo barato, rápido, transparente e seguro. Se nós pensarmos o que tem acontecido em termos de criação de moeda digital, criptomoedas, ativos criptografados, eles vêm da necessidade de ter esse instrumento, com essas características, barato, rápido, transparente e seguro”.

Além disso, o uso de moeda física vem caindo no país. Segundo dados colhidos pela Statista, o Brasil é a quarta maior nação do mundo ao realizar pagamentos através do celular, ficando à frente de outros como a Coreia do Sul e Suécia, que têm uma maior tradição em realizar transações online. Contudo, os tupiniquins ainda ficam muito atrás da China.

A China, sozinha, processa mais transações digitais que os Estados Unidos, Reino Unido e Brasil juntos.

São cerca de US$ 755,5 bilhões em pagamentos realizados no celular pelos chineses, enquanto no EUA são US$ 357,5 bilhões, no Reino Unido é US$ 45,8 bilhões e no Brasil é US$ 22,3 bilhões.

Pelo que demonstra a pesquisa da Statista, apesar de já liderar o mercado de negociações online, os números da China podem crescer ainda mais, já que os chineses estão digitalizando seu dinheiro com o projeto da criptomoeda Yuan Digital, atualmente em fases de testes, mas deve ser lançada no final deste ano.

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