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Brasil tem 211,8 milhões de habitantes, segundo IBGE

O Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes em 2020, um crescimento de 0,77% em relação ao ano passado, de acordo com as Estimativas da População divulgadas nesta quinta-feira, dia 27 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo, com data de referência em 1º de julho, mostra que 21,9% da população está concentrada em 17 municípios, todos com mais de 1 milhão de habitantes.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,3 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 6,75 milhões, Brasília, com 3,05 milhões, e Salvador com 2,88 milhões.

Em 28,1% dos municípios (ou 1.565 cidades), as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional.

Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre 0 e 1%.

Apenas 205 municípios (3,7%) indicaram crescimento igual ou superior a 2%.

As regiões Norte e Centro-Oeste tinham as maiores proporções de municípios com crescimento acima de 1%.

Já na região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.

Polos regionais têm maior proporção de municípios
com crescimento populacional acima de 1%

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional, pelo menos 37,3%.

Por outro lado, o grupo entre 100 mil e 1 milhão de habitantes é o que possui o maior percentual de municípios com crescimento superior a 1%, totalizando 46,0%.

Já as cidades com mais de 1 milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano (14 dos 17 municípios).

Os dados reforçam a percepção de que os municípios pequenos estão perdendo moradores, enquanto os médios crescem. ao mesmo tempo em que as maiores cidades estão estabilizadas em termos de crescimento populacional.

O fenômeno se reflete também nas estimativas relacionadas às Regiões Metropolitanas.

As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país.

E nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes.

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