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Receita da Tupy cai 54% no segundo trimestre

Com a pandemia do coronavírus e consequente paralisação das atividades dos seus clientes ao redor do mundo, as receitas da Tupy no segundo trimestre atingiram R$ 644,9 milhões, queda de 54,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o EBITDA ajustado foi – 0,4%, ocasionado pela menor diluição de custos fixos decorrente da queda dos volumes.

O resultado líquido foi um prejuízo de R$ 82,8 milhões, também decorrente da redução do resultado operacional.

Apesar dos efeitos da paralisação, encerrou o segundo trimestre com uma sólida posição de caixa, superior a R$ 1,2 bilhão.

“O plano que adotamos para enfrentar a crise gerada pela pandemia teve como objetivo preservar a saúde das pessoas e do negócio e manter os clientes abastecidos. Nossas ações preservaram a situação financeira favorável da Tupy, o caixa fortalecido e conduzimos múltiplas iniciativas de redução de custos que beneficiarão a companhia nos próximos trimestres. Redimensionamos toda a estrutura de custos da Tupy, avançamos em projetos de eficiência, desligamos ativos ineficientes e ainda preservamos a nossa capacidade produtiva, com custos estruturalmente inferiores ” explica Fernando de Rizzo, CEO da Tupy.

A empresa desenvolve e produz componentes estruturais em ferro fundido de elevada complexidade geométrica e metalúrgica. A produção se concentra nas fábricas de Joinville/SC, Mauá/SP, Saltillo e Ramos Arizpe (México). Além disso, possui escritórios comerciais em São Paulo (SP), Estados Unidos e Alemanha.

RETOMADA

O mês de julho foi marcado pelo aumento significativo dos volumes comercializados com crescimento de 68% em relação à média do segundo trimestre, com uma receita 15% inferior em comparação a julho de 2019.

“Temos observado a recuperação de diversos indicadores econômicos que afetam a demanda por aplicações utilizadas em segmentos importantes para o nosso negócio, como veículos comerciais leves e máquinas agrícolas, que têm apresentado recuperação acima das expectativas. Outros segmentos devem se beneficiar de um novo ciclo de crescimento entre 2020 e 2021, sendo que novos programas de estímulos governamentais e marcos regulatórios, como o do saneamento, devem acelerar esta recuperação. Não perdemos nenhum contrato durante a crise e estamos prontos para capturar novas oportunidades”, destaca o empresário.

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