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Faturamento do e-commerce cresce 56,8% de janeiro a maio e chega a R$ 41,92 bi

O e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

A pesquisa foi feita pelo Movimento Compre&Confie em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Embora o valor do tíquete médio tenha caído 5,4%, passando de R$ 420,78 para R$ 398,03, o aumento do faturamento foi possível porque houve crescimento de 65,7% no número de pedidos, de 63,4 bilhões para 105,06 bilhões.

As três categorias que registraram as maiores variações de crescimento foram Beleza e Perfumaria (que apurou alta de 107,4%, com faturamento de R$ 2,11 bilhões no período), Móveis (com alta de 94,4% e faturamento de R$ 2,51 bilhões) e Eletroportáteis (com 85,7% e faturamento de R$ 1,02 bilhão).

O desempenho das demais categorias pesquisadas ficou assim:

  • Eletrônicos: alta de 68,4% e faturamento de R$ 3,93 bilhões
  • Esporte e Lazer: alta de 66,8% e faturamento de R$ 1,57 bilhão
  • Telefonia: alta de 52,2% e faturamento de R$ 7 bilhões
  • Eletrodomésticos: alta de 51% e faturamento de R$ 4,21 bilhões
  • Informática: alta de 46,7% e faturamento de R$ 4,20 bilhões
  • Moda e Acessórios: alta de 34,9% e faturamento de R$ 4,1 bilhões
  • Ar e Ventilação: alta de 17,2% e faturamento de R$ 1,22 bilhão

André Dias, diretor executivo do Compre&Confie, afirma que os resultados refletem a mudança de comportamento do consumidor ao comprar na internet, que deve permanecer mesmo com o fim da pandemia:

“Os consumidores deverão ficar cada vez mais engajados nas compras à distância e movimentar de forma significativa o consumo de categorias relacionadas às necessidades básicas do dia a dia e ao esforço de prevenção do coronavírus”.

A região brasileira que registrou proporcionalmente o maior aumento no faturamento foi a Nordeste, com alta de 60,9%. Mesmo com o incremento, o local respondeu por 15,3% da receita no período de janeiro a maio.

Em segundo lugar, com crescimento de 54,9%, ficou o Sudeste, que respondeu por 62,2% do faturamento total do comércio eletrônico no período.

Em terceiro lugar, o Centro-Oeste teve alta de 47,1% e participação de 6,6% no faturamento deste ano.

Em seguida foi a região Sul, que registrou evolução de 39,2% e participação de 13,2% no faturamento deste ano.

Já a região Norte teve alta de 44,1% e participação de 2,7%.

O presidente da ABComm, Mauricio Salvador, afirma que empresas com operação restrita ao ambiente físico estão em uma situação de desvantagem ampla e correm sérios riscos de sobrevivência:

“É preciso correr pela presença digital. É possível começar a vender on-line de forma rápida e simples, sem a necessidade de grandes investimentos”.

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