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Como os varejistas poderiam ter se preparado para a pandemia?

Em abril, a Área Central, scale up especialista em gestão de redes e centrais de negócios, ouviu gestores de redes associativas de varejo, por meio de uma pesquisa, para verificar quanto eles foram afetados pela crise gerada pelo coronavírus.

Os gestores falaram sobre quais foram as estratégias para superar o momento vivido e como eles gostariam de ter se preparado para lidar melhor com o cenário.

Cerca de 31% das ouvidas estão trabalhando em home office e 28% mantêm trabalho presencial para uma parte pequena de seus funcionários.

A maior preocupação dos empresários neste momento é a saúde financeira das lojas associadas (34%), seguida do não cumprimento dos acordos comerciais com o fornecedores.

Foram entrevistadas pessoas responsáveis por 40 redes, com cerca de 3,7 mil lojas, em todas as regiões do país.

A empresa mapeou que, de fevereiro a março de 2020, os negócios das redes de supermercados cresceram 17,14%, enquanto os de redes de materiais de construção diminuíram 11,69% e o de móveis e eletros também diminuíram, cerca de 19,65%.

Perguntados sobre o que as redes poderiam ter feito para se preparar previamente para a crise, os associados responderam: implantado e-commerce para o grupo e iniciado o uso das redes sociais para a venda de produtos, acompanhando o cenário em outros países, ter antecipado a compra de materiais de limpeza, álcool em gel e equipamentos de EPI, ter um fundo de reserva para crises.

Cerca de 44% dos respondentes demonstraram como preocupação o compromisso de manter o quadro de funcionários e não realizar demissões.

“Notamos que nossos clientes não estavam preparados para a pandemia da COVID-19, não tinham um plano de crise ativo, por isso não nos surpreendemos tanto com as respostas. O que nos surpreendeu foram as ações mapeadas como facilitadoras para o enfrentamento da pandemia”, explica Jonatan da Costa, CEO da scale up.

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