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Agricultura 4.0 aumenta competitividade em meio à pandemia

A alta do dólar,que atingiu o maior pico da história em abril ao fechar em R$5,70, somada às restrições tomadas em função da pandemia do coronavírus, têm transformado o agronegócio em escala global. 

Para alguns setores, como o da soja, as condições atuais se tornaram positivas.

A exportação para a China, com a moeda americana nesses patamares, já atingiu 35% para a safra 2020/21 contra a média de 15% para este período.

Entretanto, para produções como as de café e cana-de-açúcar, ocorre o oposto e já causa preocupações.

No Estados Unidos, país de maior consumo de gasolina no mundo, as cotações do combustível estão em queda desde março, quando caíram 32% e atingiram o menor nível já registrado. 

Tanto para os mercados que têm se expandido durante a crise quanto para os que sentem dificuldades com o atual momento, o uso de tecnologias pode ser uma forma de manter a competitividade e reduzir custos, algo sempre buscado pelos produtores e empresas agrícolas.

Através da otimização de recursos e insumos, as produções conseguem evitar desperdícios e utilizar da melhor forma, o solo, os fertilizantes e a matéria-prima. 

Segundo levantamento feito pela divisão de Agricultura da Hexagon no setor, com o uso de tecnologia agrícola, os números têm um salto considerável.

No controle de fertilização, a estimativa é de uma economia de 20% nos insumos aplicados e um ganho de produtividade de até 30% na colheita.

Outro exemplo é na administração de pulverização, com redução de 20% de insumos com o controle de seções.

“A tecnologia é uma forte aliada do agronegócio, não importa o setor ou o momento. Estamos falando de melhor aproveitamento do trabalho como um todo, seja para aumentar vendas com melhor custo-benefício ou para manter-se no mercado atualmente instável”, avalia Bernardo de Castro, presidente da divisão, sediada em Florianópolis.

Outra vantagem da tecnologia agrícola é a de manter agriculturas familiares e pequenos fabricantes no círculo competitivo.

“Neste tempo de contenção de caixa, adaptar e modernizar o maquinário existente pode ser a solução para promover grandes economias com insumos e eficiência dos processos”, explica o dirigente.

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