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Como as fintechs inovam e revolucionam o meio corporativo

Impulsionadas pela desburocratização e pela abertura do mercado financeiro, as fintechs, startups que prestam serviços financeiros por meio de plataformas digitais, vêm oferecendo soluções ou automatizações de serviços em nichos anteriormente ocupados apenas pelas instituições tradicionais.

No Brasil o mercado está em ascensão. Ano passado, dos cinco unicórnios anunciados, três eram do segmento (Nubank, PagSeguro e Stone).

O país conta com mais de 600 startups dedicadas ao mercado financeiro, segundo o último Radar Fintechs.

Embora ofereçam praticamente os mesmos serviços, diferentemente das instituições tradicionais, as fintechs aliam tecnologia em suas soluções, inovando e desburocratizando processos, além de serem acessíveis e segmentadas.

Ao passo que os bancos estão passando por uma renovação digital, as startups já nasceram no meio digital.

De acordo com o estudo Bancos Digitais, realizado pela Fisher, o mobile já é o principal canal de acesso às contas bancárias por pessoas físicas em todas as faixas etárias, entre os mais jovens, 9 em cada 10 têm o celular como principal canal de acesso à conta.

Também 48% dos respondentes afirmaram possuir conta em pelo menos uma fintech e 17% usam essa como sua conta principal.

Em relação à satisfação do cliente, a diferença entre as contas em fintechs e bancos foi grande, de acordo com a pesquisa, no método NPS (Net Promoter Score) a nota foi de 63,8 para fintechs e de 4,3 para os bancos.

Simplificando transações 

A Transfeera, startup open banking de Joinville, nasceu em 2017 a partir da vontade de simplificar transações entre diferentes bancos.

“Nós conseguimos identificar um problema entre as transações de pagamentos das grandes organizações. Geramos economia para as organizações eliminando taxas e diminuindo o tempo entre transferências. Nós transformamos essa rotina, deixando mais simples, automatizado e tudo interconectado”, explica Guilherme Verdasca, CEO da fintech. 

A partir do problema inicial a empresa percebeu a possibilidade de expandir sua atuação.

Hoje também possui um serviço de validação bancária, que verifica a autenticidade dos dados de fornecedores para proporcionar maior segurança para as transações financeiras.

A empresa possui mais de 150 clientes, que vão desde startups a grandes companhias, como Unilever, Kimberly-Clark, EBANX, iFood, Rappi, Vakinha e PayGo.

Acesso facilitado

Uma das vantagens das fintechs é facilitar o acesso a serviços financeiros para  públicos segmentados que muitas vezes sofrem com a burocracia dos bancos tradicionais.

É o caso de novos empreendedores, por exemplo. Mirando em atender as demandas desse público, a conta digital Asaas, também de Joinville, ampliou este ano as funcionalidades voltadas a MEIs, pequenos e médios empreendedores em sua plataforma.

A empresa criada em 2013 aperfeiçoou a antecipação de recebíveis, possibilitando que sejam feitas em lote, uma inovação entre as fintechs de gestão de pagamento.

Clientes pessoa jurídica e física podem sacar os valores, fazer outras transações pelo aplicativo, transferi-los para terceiros ou para um cartão pré-pago.

Com a atualização, também é possível emitir nota fiscal pelo celular. 

“A ideia é digitalizar e facilitar o trabalho de empreendedores. Nós estamos aperfeiçoando os serviços para se tornar uma solução completa que oferece desde gestão de pagamentos a serviços de automatização de cobranças”, explica o CEO, Piero Contezini.

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